Onde estás?
No caminho?
Comida de passarinhos.
Na areia?
Ressequida, solitária transformada em poeira.
Na terra?
Acolhida pela mãe natureza, calor, água, orvalhos,
mineriose tantas riquezas.
Assim o embrião no ventre, o Criador presente, no
tempo contado pela gente.
O homem se faz sábio conta o tempo, escolhe orgãos
ao nascente.
Acha-se o deus do tempo, da vida das sementes.
Débeis, ignorantes sentem-se donos de suas mentes.
Perdem-se, descortina o tempo, áridos, vazios no
pesar dos velhos tempos.
Curvam-se no tempo marcado pelo ego, poder e
força desnundando-se no novo tempo.
Amadurece e reconhece.
Só "ELE" não envelhece, não muda e não marca o
tempo.
Tempo...
O homem não sabe e não vive sem marcar o tempo.
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