Esse blogger foi criado com o objetivo de partilhar uma forma de ver o mundo.Como num diário, teço vários planos de viagens, principalmente, viagens no território fértil da memória vivida.
"Olhai os lírios do campo"
domingo, 11 de maio de 2014
PRIMAVERA-FLOR: Última indicação
PRIMAVERA-FLOR: Última indicação: Estávamos a caminho de casa, depois de um passeio frustrado ao shoping, entre idas e vindas, uma pulseira per- ...
domingo, 4 de maio de 2014
Última indicação
Estávamos a caminho de casa, depois de um passeio
frustrado ao shoping, entre idas e vindas, uma pulseira per-
dida e achada pelo caminho.
Um tempo perdido entre falas sem sentido afloradas
pelo desencontro das emoções.
Lado a lado quebrando o mal estar de pensamentos
bobos um tanto inutéis que nunca mais oportunidades
teremos de rirmos relaxadamente por tão insignificante
tropeço.
Sua voz mais calma iniciava a última indicação do
filme que assistira que muito a impressionou. Era assim.
Nossos gostos se misturavam, quantas vêzes viviamos
a história, ela sabia que minha imaginação era fertil. Mis-
turava entre realidade e ficção, como vinho na água e deli-
ciavamos com sabor de groselha.
Caminhavamos pelas desertas avenidas de sua cidade.
Nossa família, minha riqueza ali estava e concidentemente
a tia que tanto amava e se preocupava pela solidão dentro
de seu lar, tomando para sí a mesma dor. Talvez.
Estamos juntos, todo meu tesouro no mesmo baú.
Completa riqueza.
- Você vai gostar, este é sua cara, dramalhona como
você é. rsrsrs. Sua voz mais uma vez quebrava o pesado
silêncio.
E assim iniciou a história, como sempre minuciosamente
detalhava com riqueza cada fato. Logo foi interrompida
pela joía mais jovem que do seu jeito marrento pedia que
não contasse toda história que a velha senhora talvez desis
timulasse de assistir tal história.
Ria a velha senhora ao ver tal preocupação deliciando
com amor destas riquezas ao seu lado que tão pouco conse-
guia junta-las dentro de seu cofrinho de ouro.
Ela sabia e sempre fazia isto todas as vêzes que os gos-
tos se misturavam, sem perder interesse da velha senhora.
Isto era uma rotina, assistia, contava e muitas vêzes
uma segunda sessão para degustar mais saborosamente os
ricos detalhes que nêle continha. E, numa terceira rodada
pontos que se coincidiam com visões de consenso ou diver-
gente num final que sempre era agraciado pela riqueza de
cada história.
Só hoje, após um ano e dois meses consegui assistir
sua última indicação. Era como se quisesse guardar sua
fala e esperar numa sala que viesse compartilhar comigo
e não fosse a última indicação.
Do meu cofre recheado de tesouros, um deles deixou
recheio de boas, tristes recordações. Ei de sempre lembrar
sua última indicação. Amor (Amour)
frustrado ao shoping, entre idas e vindas, uma pulseira per-
dida e achada pelo caminho.
Um tempo perdido entre falas sem sentido afloradas
pelo desencontro das emoções.
Lado a lado quebrando o mal estar de pensamentos
bobos um tanto inutéis que nunca mais oportunidades
teremos de rirmos relaxadamente por tão insignificante
tropeço.
Sua voz mais calma iniciava a última indicação do
filme que assistira que muito a impressionou. Era assim.
Nossos gostos se misturavam, quantas vêzes viviamos
a história, ela sabia que minha imaginação era fertil. Mis-
turava entre realidade e ficção, como vinho na água e deli-
ciavamos com sabor de groselha.
Caminhavamos pelas desertas avenidas de sua cidade.
Nossa família, minha riqueza ali estava e concidentemente
a tia que tanto amava e se preocupava pela solidão dentro
de seu lar, tomando para sí a mesma dor. Talvez.
Estamos juntos, todo meu tesouro no mesmo baú.
Completa riqueza.
- Você vai gostar, este é sua cara, dramalhona como
você é. rsrsrs. Sua voz mais uma vez quebrava o pesado
silêncio.
E assim iniciou a história, como sempre minuciosamente
detalhava com riqueza cada fato. Logo foi interrompida
pela joía mais jovem que do seu jeito marrento pedia que
não contasse toda história que a velha senhora talvez desis
timulasse de assistir tal história.
Ria a velha senhora ao ver tal preocupação deliciando
com amor destas riquezas ao seu lado que tão pouco conse-
guia junta-las dentro de seu cofrinho de ouro.
Ela sabia e sempre fazia isto todas as vêzes que os gos-
tos se misturavam, sem perder interesse da velha senhora.
Isto era uma rotina, assistia, contava e muitas vêzes
uma segunda sessão para degustar mais saborosamente os
ricos detalhes que nêle continha. E, numa terceira rodada
pontos que se coincidiam com visões de consenso ou diver-
gente num final que sempre era agraciado pela riqueza de
cada história.
Só hoje, após um ano e dois meses consegui assistir
sua última indicação. Era como se quisesse guardar sua
fala e esperar numa sala que viesse compartilhar comigo
e não fosse a última indicação.
Do meu cofre recheado de tesouros, um deles deixou
recheio de boas, tristes recordações. Ei de sempre lembrar
sua última indicação. Amor (Amour)
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