Por mais que tenha lido, não conseguia entender.
Somos livres em que ou para que?
Procurei no dicionário o significado: livre vonta-
de, livre escolha. Muitos são seus significados e para cada
ser humano, ele escolhe o que quer (livre para suas decisões).
Mas procurando com real responsábilidade, vi-
sando maturidade, corpo, alma e espírito. Cheguei a conclu-
são: Somos livres em quase tudo, não somos juízes da nos-
sa alma.
Deus dá liberdade de compra, venda, fazer o que
puder para melhorar nosso cotidiano, escolher nossos alimen-
tos, vestimentas, casas, carros ou quaisquer objetos.
Só somos sujeitos da nossa história quando somos
responsáveis conosco e com a sociedade em que vivemos.
Toda escolha que fizermos e atingirmos a outro,
somos tolhidos do livre arbítrio, sempre haverá conseguência
para ambas partes.
Quando Deus deu liberdade a seus filhos também
havia uma regra, a obediência.
As leis foram feitas para vivermos melhor, se res-
peitadas, não existiriam ladrões, assassinos ou qualquer tipo
de malfeitor.
Ladrão não é só aquele que rouba um alfinete, mas
aqueles que amparados politicamente lesam a nação. Assas-
sinos não são somente aqueles que tiram vidas, mas, aqueles
que odeiam e prejudicam seu próximo.
E agora, o livre arbítrio da vontade própria existe?
Até onde podemos usá-lo sem afetar o meio e ao
próximo.
Estamos em 2012, já fizemos algumas jornadas
em outros planetas, a medicina avançou magnificamente, o
homem construiu arsenal em tecnologia, mas está muito aquém
dos conhecimentos da alma.
Uma frase bem envelhecida e tão atual: Nossa liber
dade vai até onde começa a liberdade do outro.
Então aí se encontra o livre arbítrio: do amor, da
responsábilidade no crescimento físico, psíquico e espiritual.
Onde podemos nos assentar confortavelmente ne-
te banquinho de tripé.
Quando isto acontecer, ou se acontecer, seremos
livres, partilhando alegrias e dores, sendo amados e amando,
num real paraíso.
Isto não é uma utópia, basta ter vontade e dignida-
de para transformar esta máscarada liberdade em realidade.
Esse blogger foi criado com o objetivo de partilhar uma forma de ver o mundo.Como num diário, teço vários planos de viagens, principalmente, viagens no território fértil da memória vivida.
"Olhai os lírios do campo"
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Agradecimento
Um ser humano único.
Médico impar.
Exemplo de esposo e pai.
Doutor Luís Geraldo Nogueira Fonseca.
Um sacerdote na sua profissão.
Fiel em seus juramentos.
Professor e mestre dedicado.
Incansável, humilde.
Não faz e nunca fez acepcia de pessoas.
Seus olhos somente enxerga o ser humano
Na seriedade de pediatra e homem com cora-
ção de menino.
Nasceu com o dom de salvar vidas.
Vidas tenras iguais a sua.
Meu pediatra e das minhas filhas
Quantas gerações passaram e continua sua
luta com tanto amor.
Obrigada, doutor, que fez de seu dom uma luta
cotidiana para salvar vidas.
O seu apego e amor às pequeninas criaturas são
sua marca registrada.
Meu herói
Há pessoas iguais ao vento, não fixam, passam.
Algumas deixam cicatrizes, outras permanecem,
e conseguem transpassar ao tempo. Com seu bom carác-
ter, um exemplo de vida a seguir.
O que moldou esta criatura? Suas escolhas, o
bom caminho e exemplo da mãe que lhe deu a vida.
Aprendeu a ler e escrever sozinho, trabalhos ru-
dez transformou seu destino, fez-se culto, o homem ainda
menino.
Ambição não tinha, o ser que nele continha.
Aqueles que a sua porta batia, jamais de mãos
vazias saiam.
Passava valores morais e cristãos aqueles com
os quais partilha.
Da vida somente queria, o amor de sua família:
Antônio, Rute e Maria.
A escolha
Num casebre de chão batido
Um homem e uma mulher ali moravam.
Em seus corações a esperança, de uma vida
melhor.
Ambos lutavam em rudes trabalhos, não ti-
veram infância, passaram para vida adulta sem per-
ceber puberdade e adolescencia.
Uniram-se por suas vontades, com a bênção
de Deus.
Naquele casebre os raios de sol e o clarão
do luar atravessavam as paredes feitas de pau a pi-
que.
A única riqueza estava por vir. Grávida, des-
nutrida, juntavam suas forças e esperança para dar
uma vida melhor a seu rebento.
Dores dilacerantes tomava conta de seu corpo, as
parteiras eram anjos, médicos eram luxo, hospital
não estava ao seu alcanse. Estava difícil, sem
escolha. Por misericórdia ao hospital foi acolhida.
Quanta complicação, ao jovem mais um de-
safio, a escolha.
Qual vida condenaria, somente uma poderia
sobreviver.
Calado, anos se passaram, na sua memória
a imagem do seu bebê foi enterrada. Nunca se con-
formou por ser juiz, nunca deu -se a esse direito.
Hoje o homem sem temor, são deuses, juí-
zes, legisladores.
Há quem defende outros condenam, como
fizeram com Jesus Nosso Senhor.
Um homem e uma mulher ali moravam.
Em seus corações a esperança, de uma vida
melhor.
Ambos lutavam em rudes trabalhos, não ti-
veram infância, passaram para vida adulta sem per-
ceber puberdade e adolescencia.
Uniram-se por suas vontades, com a bênção
de Deus.
Naquele casebre os raios de sol e o clarão
do luar atravessavam as paredes feitas de pau a pi-
que.
A única riqueza estava por vir. Grávida, des-
nutrida, juntavam suas forças e esperança para dar
uma vida melhor a seu rebento.
Dores dilacerantes tomava conta de seu corpo, as
parteiras eram anjos, médicos eram luxo, hospital
não estava ao seu alcanse. Estava difícil, sem
escolha. Por misericórdia ao hospital foi acolhida.
Quanta complicação, ao jovem mais um de-
safio, a escolha.
Qual vida condenaria, somente uma poderia
sobreviver.
Calado, anos se passaram, na sua memória
a imagem do seu bebê foi enterrada. Nunca se con-
formou por ser juiz, nunca deu -se a esse direito.
Hoje o homem sem temor, são deuses, juí-
zes, legisladores.
Há quem defende outros condenam, como
fizeram com Jesus Nosso Senhor.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Azul, vermelho.
Onde estavas, meu amor.
Tão distante, entre a terra e o céu.
Não sentes meu sofrimento, em meio a
tanta dor?
- Deus, vc não me escutas?
Sou uma mãe desesperada, este presente,
Você me deu, não tira não. Arranca meu
coração, mas este maravilhoso presente não.
As horas neste quarto, não passa não.
Sinta minha aceleração, minhas veias
dilatadas estão.
Há três anos, nas dores do parto não havia
sofrimento, era puro prazer, o presente que
eu ia ter.
Senhor, leva tudo, mas, meus presentes
não.
- Amor, mamãe te ama, não me deixes não,
Você é meu ar, meu coração.
Idealizei e sonhei desde menina, e, Deus me
mostrou as meninas que ia ter.
Na angústia e solidão daquele quarto,
Deus, Nosso Senhor, ouviu minha oração.
Em cada poema ou conto expresso meu
amor e gratidão.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
De lagarta a borboleta
O ser humano passa por esta fase, de lagarta
a borboleta.
Depois de muito rastejar, com escolhas frus-
tantes, não há outra alternativa, refletir, enfrentar real
mudança.
Nisto consiste coragem e muita vontade.
Já sem esperança, sempre ao fundo do poço
chega. Enquanto não chega ainda teima.
Torna-se lagarta feia e rastejante.
Recolhe-se dentro de seu casulo.
Deus cuida, bate na porta, e quando a porta
se abre, uma linda e colorida borboleta nasce, voando
em direção das belas flores.
Que tanto bem lhe trás, do triste passado ne-
gro, presente lindo, livre.
Com suas asas renovadas e fortes para voar.
Voar, viajar, alegre, sorrindo, feliz olhando
o mundo com novo colorido.
a borboleta.
Depois de muito rastejar, com escolhas frus-
tantes, não há outra alternativa, refletir, enfrentar real
mudança.
Nisto consiste coragem e muita vontade.
Já sem esperança, sempre ao fundo do poço
chega. Enquanto não chega ainda teima.
Torna-se lagarta feia e rastejante.
Recolhe-se dentro de seu casulo.
Deus cuida, bate na porta, e quando a porta
se abre, uma linda e colorida borboleta nasce, voando
em direção das belas flores.
Que tanto bem lhe trás, do triste passado ne-
gro, presente lindo, livre.
Com suas asas renovadas e fortes para voar.
Voar, viajar, alegre, sorrindo, feliz olhando
o mundo com novo colorido.
As lutas
Viver é lutar.
As lutas não são para enfraquecer.
Elas fortalecem, amadurecem-nos.
Não importa o tamanho, depende de como as
enxergamos.
Se nosso psíquico esta enfraquecido, a derrota
é inevitável.
O pensamento quando negativo, diminue-nos e
passamos de leão a gato, de gato a um rato.
Vencedores são aqueles que tem força interior.
Não fixam no obstáculo somente, mas, na arma do amor
e na fé.
Isto me faz lembrar Davi aos olhos de Golias,
tão aparentemente despreparado. Aquele franzinho
rapaz, sabia que Deus estava com ele. Seus olhos não via
o tamanho de seu adversário, nem tampouco teve medo
de suas ameaças. Tinha com ele a fé, sabia que Deus
estava ao seu lado.
Nossa vida não é diferente, quando estamos
caminhando com Deus exercemos nossa fé. Aqueles
que desafiam a leis do Senhor e O desafia amargam em
sofrimentos. Mas os que lutam com fé podem até
demorar, mas as vitórias, com certeza virão.
As lutas não são para enfraquecer.
Elas fortalecem, amadurecem-nos.
Não importa o tamanho, depende de como as
enxergamos.
Se nosso psíquico esta enfraquecido, a derrota
é inevitável.
O pensamento quando negativo, diminue-nos e
passamos de leão a gato, de gato a um rato.
Vencedores são aqueles que tem força interior.
Não fixam no obstáculo somente, mas, na arma do amor
e na fé.
Isto me faz lembrar Davi aos olhos de Golias,
tão aparentemente despreparado. Aquele franzinho
rapaz, sabia que Deus estava com ele. Seus olhos não via
o tamanho de seu adversário, nem tampouco teve medo
de suas ameaças. Tinha com ele a fé, sabia que Deus
estava ao seu lado.
Nossa vida não é diferente, quando estamos
caminhando com Deus exercemos nossa fé. Aqueles
que desafiam a leis do Senhor e O desafia amargam em
sofrimentos. Mas os que lutam com fé podem até
demorar, mas as vitórias, com certeza virão.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Minhas jóias
Na cabeça carregava
Alberico companheiro
No ombro ou na cabeça
Polakinha carregava
Deste amiguinho não separava
Os vizinhos sempre a observava
ao mesmo tempo zelava, por onde passava.
Da casa da mamãe até a casa da vovózinha
Com seu brinquedo preferido
Tão unidos
Polakinha e macaquinho
Corria com sua bicicleta vermelha
Cabelos loiros soltos ao vento
Alberico em sua cabecinha grudava
Era um show
Com sua irmãzinha na garupa
Todos ficavam encantados som a graça das
minhas meninas!
São presentes, lindas jóias que Deus me deu.
domingo, 8 de abril de 2012
Saudosa infância
Muitos potes à sua frente.
Não era um qualquer que por trás de cada potinho
se escondia.
Sabia a cor precisa onde colocaria, cada traço seu
rosto surgia, ali estava um coração, uma alma sensível.
Lentamente uma nova aparência, de alegria, o per-
sonagem aparecia, uma bocarra vermelha sacudia a inocên-
te platéia.
Realmente não era um qualquer, era um que dava e
o outro recebia.
Aquele que doava também queria, mas no picadeiro
se esquecia, irradia alegria provocando risos esta figura tão
querida.
Ficou no passado seus inocentes e gostosos risos.
Que fizeram deles? Onde estão?
O personagem num distante passado. E a platéia?
Num quarto solitário, atrás das máquinas suas almas
endurecidas estão.
Não mais trabalham sentimentos tão puros. Aquele
sorriso inocente e amor em seu coração.
Não era um qualquer que por trás de cada potinho
se escondia.
Sabia a cor precisa onde colocaria, cada traço seu
rosto surgia, ali estava um coração, uma alma sensível.
Lentamente uma nova aparência, de alegria, o per-
sonagem aparecia, uma bocarra vermelha sacudia a inocên-
te platéia.
Realmente não era um qualquer, era um que dava e
o outro recebia.
Aquele que doava também queria, mas no picadeiro
se esquecia, irradia alegria provocando risos esta figura tão
querida.
Ficou no passado seus inocentes e gostosos risos.
Que fizeram deles? Onde estão?
O personagem num distante passado. E a platéia?
Num quarto solitário, atrás das máquinas suas almas
endurecidas estão.
Não mais trabalham sentimentos tão puros. Aquele
sorriso inocente e amor em seu coração.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Madrinha
Mulher elegante, formosa
Seus olhos expressam amor
Mestra era sacerdotiza
Assim chamava sua profissão
Um exemplo de vida
Nas artes e na fé
Tão rica no ser
Tão pobre no ter
As mãos que a procura
Vazias não sai
Rainha dos pobres
Amiga se faz
Tesouro tão puro
Este mimo ganhei
Cruzei seu caminho
Com tanto carinho
Tão acolhida fui
Aprendo com ela
Experiências de vida
Quero a ela dedicar
O pouco do muito
Que ela me dá
A Deus agradeço
Minha madrinha, presente do céu.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Salto
Não estou falando de pulos, mas dos saltos dos meus
sapatos.
Saltos são para mocinhas depois dos quinze anos e
para senhoras elegantes.
Mamãe tão preocupada, falava: - Não se usa saltos
altos antes da idade. Pernas bonitas não tem varizes, tem que ser
cuidadas e bem saudáveis. As roupas eram comportadas e bem
talhadas, como causavam admiração. Cabelos desfiados, belos
penteados, com muito laquê grudado.
Os rapazes com suas combinações: cinta, sapato, car-
teira que fofura, cabelos cheios de brilhantina.
Chicletes, uma marca, os mais ousados entre seus de-
dos, traziam um cigarro, era afirmação.
Como é bom viver tantas gerações.
Vivo cada momento com grande satisfação, esta era
da informática não me assusta não.
Gostoso mesmo é encontrar os amigos, trocar idéias,
viajar, sair com a família pro pic-nic.
Epa! pic-nic vcs não sabem o que é isso não? Rsrsrs
Procure no dicionário e regaste este lazer, que é muito
bom.
Mas tudo é muito rápido.
Amigos internautas estou aqui, se não os vejo, pelo me-
nos nos falamos, trocamos mensagens, assim não ficaremos na
solidão.
Sejamos avós atualizados para incentivarmos os jovens,
assim nos olharão com respeito as nossas origens e a nossa longi-
vidade.
Recordação
Viver é tão bom. Na tenra idade ouvimos tantas histórias
do vovô. Deliciamos-nos com as guloseimas da vovó.
Domingo dia de festa, a igreja era nosso primeiro passeio.
O coral ficava bem no fundo, dava-nos a sensação que os anjos desciam
e subiam bailando no ar.
Era festa o dia todo, casa cheia, os avós, as tias e os pri-
mos. O fogão de lenha ardia e grandes panelas em cima brilhava. Logo
o almoço saia. Que delícia!, macarronada era a nossa preferida, na mesa
garrafas de tubaína, galinha caipira ensopada.
Juntava a mulherada e toda louça lavava enquanto a crian-
çada brincava.
Todo domingo era assim,muito esperado, às vezes tão de-
morado.
Hoje é diferente, de segunda a domingo, tudo igual. Não
tem comida que marca um dia tão especial.
Tudo é fácil, perdeu-se os valores, o significado de cada
dia, não há mais novidade, nem o dia da macarronada. Os vestidinhos
novos para missa do domingo, a emoção do coral no fundo da igreja.
Não há reunião de família e toda parentela.
Não posso me esquecer da praça da cidade, a banda uni-
formizada, pipoqueiros e sorveteiros. Papai economizava, e neste dia
estas guloseimas a gente deliciava. E as bexigas coloridas, lindas, meus
olhos arregalavam.
Quem viveu este tempo, tem histórias lindas para contar,
não era ficção. O progresso foi muito bom, o melhor é viver e usu-
fruir de todas as fases da vida, para contarmos aos nossos netos que vi-
ver bem não é apenas imaginação dos idosos.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Telhado de vidro
Dos muitos defeitos do ser humano, existe um maior,
o orgulho do querer.
Querer sim, querer de brincar de ser Deus.
São falíveis de erros e fraquezas, mas estão sempre
a julgar.
Apontam erros, destroem, desestimulam aqueles que
sobressaem por seus méritos e em seus valores.
Isto acontece desde os primórdios tempos.
Zaqueu era ladrão, Jesus não podia adentrar a sua
casa, Madalena prostituta, ELE não poderia aceitar que seus pés fos-
sem enxutos pelos seus cabelos.
Nossa sociedade infelizmente abraça a hipocrisia.
Lembro dos tempos em que estava na ativa, o profissional bom era
o que bajulava seu superior "o chefe", o mesmo era arrogante com
aqueles que não se curvavam às suas vontades. Exercia implacável
perseguição aos desafetos.
O ser humano se distáncia dos projetos de Deus,sua
marca é o querer "poder".
Ser chefe é a grande chance de projetar "aparecer".
Exercer sua autoridade fracassada usando a máscara da falsidade.
Há tantos bons exemplos a seguir: a humanidade de
Jesus, mostrando o verdadeiro caminho; a grande conquista de Gandhi,
o amor servil de Madre Tereza de Calcutá, e tantos grandes nomes da
história.
Mas o homem insiste em querer brincar de ser Deus.
Seria tão bom se seguisse o exemplo e o amor
de Jesus e destes ilustres heróis.
Se tens telhado de vidro, cuidado, quebre o orgulho
e a inveja.
Não queira brincar nem usar o nome de Deus.
o orgulho do querer.
Querer sim, querer de brincar de ser Deus.
São falíveis de erros e fraquezas, mas estão sempre
a julgar.
Apontam erros, destroem, desestimulam aqueles que
sobressaem por seus méritos e em seus valores.
Isto acontece desde os primórdios tempos.
Zaqueu era ladrão, Jesus não podia adentrar a sua
casa, Madalena prostituta, ELE não poderia aceitar que seus pés fos-
sem enxutos pelos seus cabelos.
Nossa sociedade infelizmente abraça a hipocrisia.
Lembro dos tempos em que estava na ativa, o profissional bom era
o que bajulava seu superior "o chefe", o mesmo era arrogante com
aqueles que não se curvavam às suas vontades. Exercia implacável
perseguição aos desafetos.
O ser humano se distáncia dos projetos de Deus,sua
marca é o querer "poder".
Ser chefe é a grande chance de projetar "aparecer".
Exercer sua autoridade fracassada usando a máscara da falsidade.
Há tantos bons exemplos a seguir: a humanidade de
Jesus, mostrando o verdadeiro caminho; a grande conquista de Gandhi,
o amor servil de Madre Tereza de Calcutá, e tantos grandes nomes da
história.
Mas o homem insiste em querer brincar de ser Deus.
Seria tão bom se seguisse o exemplo e o amor
de Jesus e destes ilustres heróis.
Se tens telhado de vidro, cuidado, quebre o orgulho
e a inveja.
Não queira brincar nem usar o nome de Deus.
Entre erros e acertos
Todas as noites antes de dormir olhava com ternura
um calendário com propaganda mostrando duas lindas meninas.
Seus olhos eram claros, uma delas tinha cabelos loirinhos, bem
clarinha, eu a chamava de Branca de Neve, a outra usava uma
touca azul que confundia com seus olhos.
touca azul que confundia com seus olhos.
Um sonho. Minhas bonecas eram estas fotos. Não
idelizei o homem que partilharia minha vida, só queria ser feliz e
envelhecer com o pai das minhas filhas.
idelizei o homem que partilharia minha vida, só queria ser feliz e
envelhecer com o pai das minhas filhas.
Casei-me muito velha na visão de minha mãe. Meu
marido era um princípe. A vida foi generosa. Osonho tornou-
se realidade, fui agracida com com lindas e saudáveis meninas.
Para estas jóias teria que dar o meu melhor.
Para estas jóias teria que dar o meu melhor.
Não me lembro de algum presente ganho que tives-
se tão precioso significado. Um sonho que se realizou.
Queria suprí-las, todos os pais fazem isto, dar o que
não teve, foi então que as perdi. Cresceram, mudaram-se.
Hoje sou uma mulher sexa, rsrsrs..., tenho comigo
um companheiro, amigo, um pai presente em todas nossas ne-
cessidades.
um companheiro, amigo, um pai presente em todas nossas ne-
cessidades.
Vou preenchendo meus vazios nas artes: pintar,cantar
louvar e faço dos livros meus amigos, um violão, um piano que
insisto no aprendizado.
insisto no aprendizado.
Saudades do passado tão distante e um presente tão
presente.
presente.
Na vontade de acertar, errei. Ao invés de atrair,
afastei.
afastei.
Com sabedoria e discernimento olho dentro de mim
com zelo e reconheço não poderia ter cem por cento de acertos,
pois seria eu o Criador? A varinha, o anzol, até minhocas dei.
com zelo e reconheço não poderia ter cem por cento de acertos,
pois seria eu o Criador? A varinha, o anzol, até minhocas dei.
Agora a pescaria não depende mais de mim. O material foi o me-
lhor que tivemos.
lhor que tivemos.
Crescem, a essência esta arraigada dentro de cada um.
Entre erros e acertos, sonhos que se realizam, o amor
é a fonte inesgotável entre pais e filhos.
Amar é viver! Nunca deixe de sonhar. Tudo é possível,
acredite.
acredite.
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