Muitos potes à sua frente.
Não era um qualquer que por trás de cada potinho
se escondia.
Sabia a cor precisa onde colocaria, cada traço seu
rosto surgia, ali estava um coração, uma alma sensível.
Lentamente uma nova aparência, de alegria, o per-
sonagem aparecia, uma bocarra vermelha sacudia a inocên-
te platéia.
Realmente não era um qualquer, era um que dava e
o outro recebia.
Aquele que doava também queria, mas no picadeiro
se esquecia, irradia alegria provocando risos esta figura tão
querida.
Ficou no passado seus inocentes e gostosos risos.
Que fizeram deles? Onde estão?
O personagem num distante passado. E a platéia?
Num quarto solitário, atrás das máquinas suas almas
endurecidas estão.
Não mais trabalham sentimentos tão puros. Aquele
sorriso inocente e amor em seu coração.
Lembro tbm da minha infância. Palhaços Arrelia, já na tevê, e no circo.
ResponderExcluirPimentinha nos LP e na tevê, e tbm no circo.