"Olhai os lírios do campo"

"Olhai os lírios do campo"

terça-feira, 18 de junho de 2013

Devaneios


                          Não deixo a desesperança sucumbir-me, porque
      Nosso Criador não me desampara e ainda não cumpri minha
      missão.
                          Seu "Sopro" reanima-me a cada tropeço, a cada
      caída, e, num desejo ardente espero concluí-la, assim no Seu
      tempo quando recolher-me.         Gostaria de estar feliz, sem
      pesos, sem remorsos, tristezas, e então olharia dentro de Seus
      Olhos e perguntaria:
                          _ Cumpri os propósitos que confistes em mim?
                          Então lá do alto ei de sentir meus amados, os
      feitos  que  partilhei, das  lágrimas que  meu sorriso secou, o
      abraço que o solitário afegou,  do   conselho  que o  Espírito
      Santo suscitou, da fidelidade que o amigo notou; das letras e
      da leitura que na criança brotou, do amor que o irmão não no-
      tou, do carinho em nosso ninho fofinho que meus amados es-
      peraram, cansados, dormiram, acordaram, usufruiram, acos-
      tumaram, usaram e não notaram.        Do hino de louvor que
      em seus corações calaram, da flor no quadro pintado, no cro-
      chê gotas de sangue mancharam, do beijo, abraço, afago que
      num eterno amor selaram, da fidelidade na amizade a quem
      respeitava.
                         Que se lembrem do meu sorriso debochado, da
     dança desajeitada, das histórias inventadas, das orações que
     que os corações aflitos queimavam.
                          Lembrem que tudo isto, nada é nosso, pois  É
     o "Sopro" que Deus capacitava.
                        Recorde da infância carênte, da jovem que dibla-
     as fraquezas e os enganava com a fortaleza, da mulher que
     tinha  como lema  a Sabedoria, que irônia;  da mãe aprendiz,
     que as filhas são mestras, da fragilidade diante do filho, da
     sociedade.
                        Saudades da tenra idade, NUNCA, lembranças
     boas; da juventude, "A ÁRVORE DA VIDA" . Na fase adul-
     ta, a Shira matando leões por dia. Na velhice um livro de con-
     tos, histórias, verdades e mentiras.
                        NA DESESPERANÇA A ESPERANÇA, apren-
     dendo o significado da vida.
                        VIDA!  O dom mais especial, Divino.
                         VIDA que termina aqui, continua em outro espa-
    ço, espaço, mais  completa,  perfeita, onde a  paz reina e o
    Criador se realiza.
    

 
  

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