Solta, sem rumo, toda colorida, quem a via
parava, olhava e nada entendia.
Dentro dela o ar se comprimia, uma dor lhe
corróia, incertezas... não sabia, de onde vinha para onde ia.
A dor que na bolha ardia, solitária o vento vendia, de graça
na realidade ou fantasia. Levada por ele teus sonhos, uma
história que nunca existira, as moléculas dentro contundiam,
contorciam a bolha vazia, cheia de cores mil, dentro de si
fundia. Subia, descia, viva, morta gemia; ninguém via.
Bolha não fala, não grita. Explode, insana. Fantasia maldita.
Enfim... o ar está livre da bolha que nunca
existira.
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