Nos trilhos deslizavam, uma fumaça branca,
comprida, misturada com flocos de nuvens ao azul do céu.
Da janela, as paisagens se misturavam às
verdes pastagens, rios, cachoeiras, animais, e tudo passava
rapidamente e ao som dos trilhos o trem percorria o trajeto
pitoresco.
Antes de cada chegada à cidade, um elegan-
te homem, vestindo terno azul marinho, quepe na cabeça,
nas mãos uma maquininha picotava as passagens.
Que tempo são estes?
Era o tempo dos trilhos, das locomotivas,
menos poluentes, pouquissimos riscos.
Hoje estradas perigosas, motoristas acelera-
dos, não se observa mais a natureza, o amanhecer e o por
do sol. Deparamos com veículos batidos, mortes, quantas
vidas tolhidas.
Que progresso é este? Chegou com tanta
força e o ser humano ficou perdido, aturdido.
Está aí uma demonstração que um País que
não valoriza a educação perde os rumos importantes e im-
prescindíveis para guiar o seu povo e alcançar o progresso
com paz.
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