Muitas vezes fui surpreendida, por esta paralisia.
Maioria das pessoas sofrem por esta enfermidade.
Uns na tenra idade, outros na juventude e a maioria na velhi-
ce.
Nossa vida é fragmentada pelo meio em que vive-
mos. Nada supera este campo, seja pelo meio financeiro, so-
cial ou cultural. Algumas pessoas contribuem para que este fe-
nômeno aconteça. Quando acontece ficamos impotente,
não acreditamos que estamos passando por determinada situa-
ção, parece inusitado.
Quando estamos em situação financeira abastada
somos alvos do medo, pânico; outras vezes a exposição so-
cial torna-se um peso, carregar as aparências mantendo uma
sinistra ilusão. Nunca estamos preparados para doenças,
ou perdas dos nossos queridos, tudo pode acontecer com o vi-
zinho, e quando nos acontece achamos que não merecemos.
Serei eu melhor, mais bonito, mais...?
Somos tomados pela paralisia emocional, que nos
corrói, enfraquecendo nossas almas e abalando nossos sonhos.
Um vazio toma conta, a sensação que a corrida
que mal começou chegou ao fim. Então o pânico fecha-nos
dentro de uma caixa escura, onde nossos olhos só exergam tre-
vas e com imensa imaginação sentimo-nos observados por olha-
res externos atravessando a caixa. A sensação de um pás-
saro preso numa gaiola, lindo de asas fortes, canto suave, ago-
preso, mudo, inerte, morto para a libertade para a qual foi criado.
Este é o preço que pagamos quando desejamos,
sonhamos, idealizamos coisas que fogem do nosso alcance.
Jesus já pagou alto preço por nossas paralisias,
Salomão em Proverbio sita "tudo é ilusão".
Na tenra idade, em nossa juventude, somos desa-
fiantes e desafiados. Na velhice chegamos a mesma conclusão
do sábio rei Salomão.
Se nossos olhos direcionarem ao Criador nossas
buscas se amenizaram e as ilusões deste mundo passageiro nos
fará fortes e esta paralisia pode até acontecer, mas não nos
vencerá. O caminho é estreito, mas, precisamos e, com certe-
za vale a pena por ele atravessar.
Paz!
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